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terça-feira, 1 de julho de 2008

III Conferência Nacional Infanto Juvenil pelo Meio Ambiente - III CNIJMA

“Mudanças Ambientais Globais”
Brasília, 03 a 08 de Abril de 2009.

  • Tema - Mudanças Ambientais Globais (A temática será debatida, em subtemas referentes aos quatro elementos básicos - água, fogo, terra e ar - numa perspectiva sistêmica e integrada com abordagem inter e transdisciplinar das ciências, história, geografia e linguagens).
  • Sub-temas:
    Terra/Biosfera/Biodiversidade/Desflorestamento
    Água/Hidrosfera/Recursos hídricos/Desertificação
    Fogo/Sociosfera/Energia e Mobilidade/Matriz energética e transportes
    Ar/Atmosfera/Ar e clima/Mudanças Climáticas
  • Prazos:
    Conferências nas Escolas do DF - até 30 de Novembro de 2008
    Conferência Distrital - 02 e 03 de Dezembro de 2008
    Divulgação das delegações - novo prazo em discussão
    III Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente - 03 a 08 de Abril de 2009
  • Material: Todas as escolas com anos/séries finais do Ensino Fundamental receberão o material da III Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente na sua escola.
  • LEMBRETE: Professores agendem a realização da Conferência na Escola no calendário escolar do primeiro semestre de 2008!

Mais informações:

No Distrio Federal:
cjdodf@yahoo.com.br

No geral:
http://www.mec.gov.br/conferenciainfanto2008
http://www.educarede.org.br
Coordenação Geral de Educação Ambiental - MEC
(61) 2104-6142/ 6220/6157
conferenciainfanto@mec.gov.br


quarta-feira, 19 de março de 2008

Cultura e Sustentabilidade


Por Luciana Lira e Robson Majus

O saber popular ou conhecimento tácito constitui uma boa base para se iniciar uma proposta de desenvolvimento sustentável. É preciso articular esse saber formado no seio da comunidade, estabelecendo relações entre os processos de crescimento e de desenvolvimento, através da educação ambiental, proporcionando assim a melhoria da qualidade de vida das populações.

A preservação da flora, por exemplo, está mais enraizada nas comunidades tradicionais do que nas comunidades urbanas, pela necessidade diária de se manter o que se coleta para o uso medicinais e alimentícios, que além de garantirem a sobrevivência, ainda possibilitam o ensinamento destes hábitos aos mais jovens. Vale dizer, que só haverá um processo de degradação nestes locais se houver uma má interpretação sobre o que é o progresso (desenvolvimento) pelos líderes destas comunidades, influenciados por interesses externos e estranhos a eles.

Considerando a sustentabilidade como um importante enfoque da educação ambiental, busca-se então a conservação e resgate de valores culturais – fragilizados pelos modernismos e pseudodesenvolvimento humano – proporcionando um equilíbrio entre “a tradição e a inovação”.

A Educação Ambiental configura-se como desafio, à medida que se coloca como uma ferramenta transformadora, que proporcionará ao individuo em sua comunidade, a oportunidade de buscar seus próprios caminhos de desenvolvimento, de acordo com os valores adquiridos durante o seu processo de formação e crescimento.

terça-feira, 4 de março de 2008

Abrangência do conceito de Meio Ambiente


A idéia de meio ambiente será a mesma na mente de diferentes pessoas? Tente uma definição. Provavelmente ela dependerá de sua formação profissional, de suas vivências, do lugar em que vive.
Quando pensa em meio ambiente você imagina coisas ou interações? Ou coisas interagindo? Ou realiza um juízo de valor? A imagem refere-se a elementos naturais ou contém elementos artificiais? A sociedade humana está presente? É uma visão paradisíaca ou conflituosa?
O que se evidencia é que a construção de representação simbólica de ambiente é dependente não só das condições materiais que cercam o sujeito, mas também de conhecimentos e conteúdos afetivos, éticos, ideológicos que condicionam sua própria percepção.
Segundo Reigota* existem as seguintes representações de meio ambiente:
1-Naturalista, que caracteriza-se por evidenciar somente os aspectos naturais do ambiente;
2- Antropocêntrica: privilegia a utilidade dos recursos naturais para a sobrevivência do homem;
3-Globalizante: evidencia as relações recíprocas entre natureza e sociedade

Eis algumas definições:

“Conjunto de todas as condições e influências externas que afetam a vida e o desenvolvimento do organismo.” Glossário de Engenharia Ambiental, SEMA, 1998.

“Conjunto de todas as condições e influências externas circundantes, que interagem com um organismo, uma população ou uma comunidade.”Glossário de Ecologia, Academia de Ciências do Estado de São Paulo, 1987.

“Conjunto de condições naturais e de influencia que atuam sobre os organismos vivos e seres humanos”.HOLANDA, Aurélio Buarque de. Novo dicionário Aurélio, São Paulo: Nova Fronteira, 1986.

Conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas.”Lei 6.938/81- Política Nacional de Meio Ambiente, 1981.

Notamos que há muito em comum entre elas: todas fazem referencia a um “conjunto de condições e influencias”e a “seres vivos”.Mas somente a segunda e a quarta evidenciam a interação entre esses dois conjuntos. E nenhuma explica uma interação com a sociedade.
O que percebemos é a evolução do conceito de meio ambiente, cuja abrangência tem se ampliado conforme ele vai sendo incorporado por diferentes áreas de estudo. E não é de estranhar alguma confusão nesse processo.
Atualmente, os fatores decorrentes da ação humana são considerados em estudos ambientais tanto quanto os fatores bióticos e abióticos sendo denominados fatores antrópicos.
E não há como negar-lhes a relevância, dependendo do caso. Pois citando Odum, o importante é compreender que o objetivo da análise do ambiente não fazer longas listas sem nenhuma apreciação dos possíveis “fatores”, mas:
1- Descobrir, por meio de observações, analises e experiências, quais os fatores que são funcionalmente significativos;
2- Determinar, em cada caso, como esses fatores exercem os efeitos no individuo, na população e na comunidade.
Qual sua definição de meio ambiente?
MOISÉS, Hélvio Nicolau. Meio ambiente no ensino de Ciências.Cadernos do III Fórum de Educação ambiental. São Paulo: Gaia:1995, p. 182-187.