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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

É coisa de gente grande?

Falando sobre Mudanças Climáticas

Por Michelle Midori Morimura

             Desde a I Conferência Nacional Infanto Juvenil pelo Meio Ambiente tem se discutido sobre mudanças climáticas. Mas o que são mudanças climáticas? As Mudanças Climáticas são estabelecidas no 4º relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (Relatório IPCC) como qualquer mudança no clima ao longo do tempo, seja por variabilidade natural ou como resultado de atividades humanas. 
             Hoje pela manhã em Estocolmo, na Suécia, foi divulgado o 5º Relatório do IPCC que aponta como inequívoco o aquecimento do sistema climático global. No período de 2003 a 2012 houve um aquecimento na média global de 0,78, o mesmo aumento de temperatura observado no período de 1850 a 1900. Com 95% de certeza, considera-se que ações antropogênicas tem sido a principal causa da elevação média da temperatura na segunda metade do século 20.
            A previsão do IPCC é de que até o final deste século a temperatura global aumente mais de 2ºC, provocando o derretimento de geleiras e consequentemente o aumento do nível do mar em torno de 26 a 55 cm no melhor cenário.

            No início deste mês foi também publicado o 1º relatório brasileiro sobre mudanças climáticas. Estudos no Brasil apontam para mudanças no regime de chuvas, podendo haver aumento na precipitação em torno de 30% nos Pampas e na Mata Atlântica do Sul e Sudeste, enquanto na Amazônia e na Caatinga o cenário deve ser de seca, com redução de até 40% nas chuvas. No Brasil, 75% da emissão de gases é proveniente da mudança no uso do solo e os outros 25% está associada à queima de combustíveis fósseis. Para ter acesso ao sumário executivo, clique aqui.




            O que nós podemos fazer diante desta situação?


            A situação é grave e complexa e requer de fato medidas do governo para reverter esta situação. Sabe-se que para evitar a continuidade do aquecimento global é necessário diminuir a emissão de gases de efeito estufa. Para tanto, é necessário dar evitar o desmatamento e queimadas, bem como incentivar o uso de energia renovável. 
            Nós, jovens cidadãos brasileiros, devemos ficar de olho em nossos governantes e cobrar deles ações efetivas. No Distrito Federal temos um grave problema de queimada durante o período de seca. É possível fazer trabalhos de conscientização em nossa escola e comunidade do entorno sobre os males da queimada e o que podemos fazer para evitar. Também podemos recuperar áreas degradadas e ajudar a melhorar o lugar em que vivemos. E vocês, o que tem feito? Compartilhem conosco sua experiência.

Informação sobre a IV CNIJMA

O MEC está disponibilizando um link para o registro das escolas que realizaram a Conferência Escolar para a IV CNIJMA, mas que não conseguiram registrar a atividade no sistema do MEC.

O preenchimento desse formulário servirá para alimentar o banco de dados da IV CNIJMA com as escolas que terão possibilidade de ser contempladas com o Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE de 20114, que terá foco no tema Escolas Sustentáveis. Acesse o formulário clicando aqui.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Manifesto pela proteção das abelhas



Você sabia que as abelhas estão desaparecendo? E que um mundo sem abelhas é um mundo sem alimentos?
Pensando nessas questões, o Centro Tecnológico de Apicultura e Meliponicultura do Rio Grande do Norte (Cetapis), vinculado à Ufersa, tem liderado no Brasil uma campanha contra o desaparecimento das abelhas. O movimento colhe assinaturas a um Manifesto m de Proteção às Abelhas (CCD). Conheça já esta campanha e assine o manifesto:  SemAbelhasSemAlimento



As abelhas são conhecidas pela produção do mel. Essa produção depende grandemente da flora local. As abelhas visitam cerca de 10 flores por minuto em busca de néctar e de pólen e chegam a visitar 40 mil flores em um dia. Outra importantíssima função das abelhas é a polinização das plantas. As abelhas são responsáveis pelo incremento da produtividade de diversas culturas, tais como amêndoas, maçã, feijão, morango, café, laranja, entre outras.
O trabalho das abelhas tem sido ameaçado mundialmente pela Síndrome do Colapso da Colônia (CCD – Collony Colapse Disorder), um fenômeno que provoca o desaparecimento de milhares de abelhas, por que as mesmas não conseguem retornar às colmeias por perderem o senso de direção. Isto pode levar ao enfraquecimento ou extinção de toda a colônia. Ainda não há certeza sobre o que tem provocado essa Síndrome, mas algumas causas prováveis são: mudanças climáticas, formas de manejo, pragas e principalmente os defensivos agrícolas neonicotinoides.
No Brasil, em julho de 2012, devido à ocorrência de diversos casos de CCD no Brasil, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) proibiu a aplicação de alguns inseticidas, incluindo os neonicotinoides. Entretanto, devido ao lobby do agronegócio, em outubro de 2012 o uso desses inseticidas foi novamente liberado, protegendo apenas o período de floração.
É preciso sensibilizar a sociedade e mobilizar as lideranças para alocar esforços no sentido de identificar os fatores que levam a este fenômeno para evitar o desaparecimento das abelhas.

domingo, 22 de setembro de 2013

Dia Mundial sem Carros: para refletir



 
Por Michelle Midori Morimura
O Dia Mundial Sem Carro é um movimento que se iniciou na Europa no final do século 20 e tem se espalhado por todo o mundo. O dia 22 de setembro tem sido marcado por ações e reflexões em busca de soluções para a mobilidade urbana em todo o mundo.

O engarrafamento e todos os transtornos provocados por ele é uma realidade vivida por milhares de brasileiros diariamente. A solução trazida por nossos governantes é sempre a construção de novas vias, que suprimem vegetação, aumentam área concretada e consequentemente aumentam a média da temperatura local. Um exemplo bastante emblemático é a Via Mangue que está sendo construída no Recife. Para saber mais sobre a Via Mangue, clique aqui.

Além da construção de novas vias, em tempos de crise econômica, o governo opta por reduzir o IPI dos automóveis. Se compararmos ao corpo humano, as vias são veias e artérias e os carros são como o LDL (colesterol ruim). Uma hora essas veias entopem e teremos um infarto. Se ao invés de entupirmos nossas veias com LDL, comermos mais alimentos com HDL (colesterol bom), não teremos esse mesmo problema. O HDL pode ser comparado com o transporte público. É uma gordura necessária e importante para o organismo.

Nós podemos escolher entre uma vida longa e um infarto. Nós podemos pressionar nossos governantes sobre a importância da melhoria dos transportes públicos. Não é à toa que comparamos os ônibus a uma lata de sardinha. Não é à toa que gritamos ao motorista que ele não está carregando uma boiada. Não é à toa que a gente não aguenta mais o aumento nas passagens de ônibus, sem que isso signifique na melhoria do transporte urbano. Nós somos cidadãos que merecem ser tratados com todo o respeito. Sabemos o que queremos. Queremos mais transporte público de melhor qualidade.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Conheça a logotipo do CJ-DF!



 

 

Em comemoração aos 10 anos de existência do Coletivo Jovem de Meio Ambiente, o CJ-DF lança seu logotipo, inspirado no monumento em homenagem a Juscelino Kubitschek, o presidente que transformou o sonho da construção de Brasília em uma realidade.

 

O logotipo é marcado por um traço simples, preenchido pelo verde que representa nossa vontade de conservar as matas do Brasil com a garra e perseverança inerente aos jovem. Uma homenagem aos vários jovens que formam esse conjunto não hierarquizado, esse grupo que é um coletivo, o Coletivo Jovem de Meio Ambiente do DF.